quinta-feira, 14 de março de 2013

UM POUQUINHO DE CORA CORALINA





 
 No dia da Poesia, ofereço a todos vocês um pouco de Cora Coralina. Mulher simples, doceira de profissão, produziu uma obra poética rica em motivos do cotidiano do interior brasileiro, em particular dos becos e ruas históricas de Goiás. Seus versos são simples, assim como sua vida na velha casa da ponte. Cora tinha a alma leve e o coração puro que pulsava no ritmo dos seus versos. 


 ANINHA E SUAS PEDRAS

Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
Cora Coralina  (Outubro, 1981)

VIVA A POESIA! E SALVE ANINHA OU SIMPLESMENTE CORA CORALINA


Um comentário:

  1. Uma bela reflexão para a sra.Zete a aprender a exercitar o bom dia aos pais dos alunos e ser mais simpatica.

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