A festa de Fim de Ano dos alunos
da Educação Infantil foi simplesmente linda. As crianças deram um show de graciosidade
e competências, todas estavam lindas e apresentaram um musical recheado de
mensagens de solidariedade, harmonia, respeito, tolerância, igualdade e de
muito amor.
Assim, com essa mensagem
encerramos mais um ano letivo, cheios de desafios, conquistas, aprendizado e
muito crescimento.
Queremos desejar a todas as
famílias que fazem parte da história diária da Escola Criação um fim de ano
repleto de AMOR e muita Paz.
Um Natal de muita luz e um Ano
Novo de possibilidades!!!
Queremos parabenizar aos alunos
do Ensino Fundamental Series Iniciais pela linda apresentação. O texto apresentado
pelas crianças fizeram a todos os presentes refletirem sobre a mensagem de
Esperança em um mundo melhor, cheio de respeito pelo próximo e solidariedade a
todos os semelhantes.
A equipe de profissionais da
Escola Criação deseja a todas as famílias um Natal de muito AMOR, LUZ, UNIÃO e
FELICIDADE. Que esses sentimentos possam estar presentes em cada lar todos os
dias do ano.
“Quem
não gosta de samba bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé”. Já
dizia sabiamente Caymmi, pois o samba nasce das fervilhanças culturais do nosso
país, lugar de misturas, batidas dos atabaques, da malemolência dos corpos, dos
ritmos, dos sons e da essência do povo
brasileiro que se fundiram em algo magistral, chamado Samba.
Como
patrimônio imaterial, ele faz parte da cultura popular brasileira e tem um dia
todo especial voltado aos grandes poetas que compuseram pérolas da nossa
música, como Ary barroso, Adoniram Barbosa, Cartola, Noel Rosa, Batatinha, Riachão, entre outros Sejam os poetas dos morros cariocas ou das ruas da Bahia, temos orgulho
de fazer parte de um país tão rico culturalmente.
Portanto
salve o Samba e a boa música popular brasileira!!!
Em horas inda louras, lindas
Clorindas e Belindas, brandas, Brincam no tempo das berlindas, As vindas vendo das varandas. De onde ouvem vir a rir as vindas Fitam a fio as frias bandas.
Mas em torno à tarde se entorna A atordoar o ar que arde Que a eterna tarde já não torna! E em tom de atoarda todo o alarde Do adornado ardor transtorna No ar de torpor da tarda tarde.
E há nevoentos desencantos Dos encantos dos pensamentos Nos santos lentos dos recantos Dos bentos cantos dos conventos... Prantos de intentos, lentos, tantos Que encantam os atentos ventos.
A semana de Literatura é um projeto que acontece em cada
unidade do Ensino Fundamental Series Iniciais. Os alunos vivenciam durante uma
semana um livro, aonde eles podem ler, discutir, encenar e viajar muito na
imaginação.
As professoras foram um capítulo a parte durante toda a semana, elas se travestiram dos personagens principais dos livros e se apresentaram para as crianças que curtiram de montão.
E porque a tarde ficasse mais comprida a gente sumia dentro dela.
E quando
o grito da mãe nos alcançava a gente já estava do outro lado do rio.
O pai
nos chamou pelo berrante.
Na volta
fomos encostando pelas paredes da casa pé ante pé.
Com
receio de um carão do pai.
Logo a
tosse do vô acordou o silêncio da casa.
Mas não
apanhamos nem.
E nem
levamos carão nem.
A mãe só
que falou que eu iria viver leso fazendo só essas coisas.
O pai
completou: ele precisava de ver outras coisas além de ficar ouvindo só o canto
dos pássaros.
E a mãe
disse mais: esse menino vai passar a vida enfiando água no espeto!
Foi
quase.
Descanse
encantado no meio das tuas poesias menino Manoel! Obrigada por tanta beleza,
por tanto lirismo, por tanto amor, por tanta simplicidade e por representar
divinamente a infância.
"Porque
me abasteço na infância e minha palavra é Bem-de-Raiz e bebe na fonte do
ser" (Manoel de Barros)
De acordo com o Ministério da Saúde, 46% das crianças de zero a cinco anos de
idade que vivem no Brasil consomem biscoitos e refrigerantes diariamente. Para
marcar o Dia Mundial da Alimentação, que será lembrado em 16 de outubro, o
Ministério alerta sobre o consumo excessivo de açúcar puro ou em produtos
industrializados por estar associado a doenças crônicas como obesidade e
diabetes.
A coordenadora geral de alimentação e nutrição do Ministério
da Saúde, Patrícia Jaime, orienta como diminuir o açúcar na alimentação das crianças:
"Para as crianças menores de dois anos, a nossa recomendação é que não
sejam introduzidos na dieta alimentos fontes de açúcar como refrigerantes,
balas e outras guloseimas e de forma alguma utilizar esses alimentos como uma
forma de recompensa ou de castigo na alimentação da criança o que, por vezes, é
muito comum. Para as crianças maiores, incentivar o consumo dos alimentos in
natura, evitando aqueles alimentos ultraprocessados que são chocolates, balas,
chicletes, por exemplo, na sobremesa sempre preferir frutas em detrimento de
alimentos que são ricos em açúcar."
A
promoção da alimentação saudável faz parte da Política Nacional de Alimentação
e Nutrição do Ministério da Saúde. Para saber mais sobre alimentação saudável
na primeira infância, como para a população em geral, acesse os guias
alimentares, disponíveis no portal do Ministério da Saúde na Internet.
Com o tema do Sítio do Pica Pau Amarelo, as professoras e a Coordenadora da educação Infantil apresentaram para as crianças um universo de muita imaginação e diversão na comemoração do Dia das Crianças.
Mesmo com todas
as adversidades de ser professor e professora em um país chamado BRASIL, com
baixos salários, humilhações, privações, ausência de condições de trabalho, violência
na sala de aula e um desrespeito a noção condição docente “A gente vai levando”.
Acordando cedo e
dormindo tarde, levando trabalho para casa sem sermos remunerados, perdendo
noites construindo aulas, atividades e avaliações “A gente vai levando”.
Temos que ler,
conhecer, discutir, criticar e refletir, ou seja, ser um super herói. No
entanto, não temos acesso à cultura, a teatros, cinemas, exposições de arte, Fóruns
e congressos porque a grana não dá nem para terminarmos o mês, mas... “A gente
vai levando”.
Temos que todos
os dias acordar e pensar em Geraldo Vandré, quando no seu clássico sobre a
ditadura nos diz: “Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a
hora, não espera acontecer”. E assim, não esperamos, fazemos acontecer,
educamos, choramos, sorrimos, nos emocionamos, nos sensibilizamos e tentamos
mediar um mundo melhor, com mais reflexão e criticidade da vida para os nossos
alunos.
Nesse dia tão
especial, quero reverenciar todas as crianças do mundo. As ricas, as pobres, as
brancas, as negras, as amarelas, as do ocidente, as do oriente, enfim, a todas
as crianças que merecem respeito a sua condição de sujeitos de direito.
Precisamos
enquanto adultos cuidar das crianças na sua totalidade, cuidado do seu corpo
tão frágil, do seu emocional, fortalecendo-as para que suporte as fortes
emoções que ao longo da vida elas encontrarão, do seu intelecto, não
sufocando-as de informações sem importância, não relevantes para sua formação, cuidando
da sua razão para que elas saibam escolher entre o bem e o mal e por fim cuidar
da sua emoção para que elas se tornem pessoas sensíveis ao mundo que a cerca.
A infância não é um tempo, não é uma idade, uma coleção de memórias. A infância é quando ainda não é demasiado tarde. É quando estamos disponíveis para nos surpreendermos, para nos deixarmos encantar.
No início
da vida a brincadeira é, principalmente, exercício dos sentidos e imitação. A
oferta e a escolha de brinquedos adequados representam hoje um verdadeiro
problema. As crianças são literalmente soterradas sob um monte de brinquedos
industrializados sofisticados, considerados especialmente adequados para ela.
Entretanto, quem já observou uma criança brincando, mergulhada em seu próprio
mundo, constata quão pouco essa atividade está relacionada com essa oferta de
brinquedos.
Brincar é
a tendência de a criança tornar-se ativa em seu ambiente. Ela faz o que vê os
outros fazer. Com dois anos de idade, mexe entusiasmada com um pauzinho no chão
e cozinha uma sopa, como a mãe. Tal qual esta, também quer mexer nos ‘botões’
quando ela está utilizando algum aparelho eletrodoméstico. Além disso, também
quer fazer ‘clique’ quando o pai tira fotografias em sua presença. Quer
examinar os pratos que, antes das refeições, fazem um barulho tão alegre ao
serem retirados do armário.
Ela
vivencia a realização em sua atividade, e não na contemplação de uma boneca de
plástico perfeita ou de uma caricatura de um animal. Numa boneca sem rosto, ou
com apenas três pontos dando a indicação da fisionomia, a fantasia infantil
cria o que está faltando. A boneca ri, chora, fica zangada ou com sono. Bonecas
que sorriem eternamente ou até ‘falam’ geram imagens persistentes desprovidas
de veracidade, estagnando a fantasia.
A arte expressa os sentimentos e elabora nossa criatividade e sensibilidade. Assim, os pequenos da Educação Infantil organizaram junto com as professoras uma Mostra de Arte, onde durante toda unidade foi trabalhada as obras de uma grande artista brasileira, Tarsila do Amaral. Que expressou toda sua brasilidade em obras belíssimas.
O Folclore é um repertório
cultural criado por um sujeito coletivo, as classes populares, e que se
constitui na sua tradição, no seu entendimento de mundo na descrição da sua
realidade.
Esse saber do povo ou folclore vem armazenado nas lendas, contos,
músicas, histórias, apólogos e provérbios no artesanato e na poesia popular,
nos divertimentos e comemorações. São, portanto, as manifestações variadas da
alma popular, através de ideias e dos sentimentos coletivos, inconscientemente
feitos e refeitos através dos tempos, também denominado de fato folclórico.
Numa sociedade consumista como a
nossa, muitas vezes expressar amor é confundido e substituído apenas por dar
presentes. Sabemos que “perder tempo” com o outro, principalmente com quem
amamos é saudável, conversar, escutar e brincar, fortalece os laços afetivos. Por isso, leia com atenção essa linda história
que fala de uma forma diferente de expressar o amor.
O HOMEM QUE AMAVA CAIXAS
(de Stephen Michael King)
Era uma
vez um homem
O homem tinha um filho
O filho amava o homem
e o homem amava caixas.
Caixas grandes
caixas redondas
caixas pequenas
caixas altas
todos os tipos de caixas!
O homem tinha dificuldade em dizer ao filho que o amava;
então, com suas caixas, ele começou a construir coisas para seu filho.
Os pequenos da Educação
Infantil exploraram o tema: Profissões. Ao longo de uma semana as profissões que permeiam o mundo
dos adultos estiveram na pontinha da língua de todos, os alunos discutiram, desenharam e contaram muitas coisas que eles sabiam sobre as profissões. Foi
uma grande festa!
É através das representações
sociais que as crianças aprendem o mundo do adulto e passam a significar as suas vivências.
Qual a lembrança você guarda de seus avós? Eu tenho
várias, mesmo que três deles tenham morrido cedo. Mesmo assim, é impressionante
observar o quanto eles influenciam nas coisas que fazemos.
De meu avô paterno, o primeiro a morrer, ficaram os
ensinamentos de xadrez, que ele dizia ser uma atividade de concentração. É
claro que me ensinar às regras do jogo nada mais era do que uma estratégia de
me manter em silêncio e sem quebrar muita coisa da casa durante os almoços de
domingo.
Dos meus avós maternos, de sangue libanês,
lembro-me principalmente da mesa farta, o tempero inigualável, o charuto de
folha de uva e o quibe cru. Mas é com minha avó paterna, no auge de seus 95
anos, que mais aprendo — afinal, é a que mais convivi.
